Como a Indústria Farmacêutica se beneficia do Open Health?

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Como apresentamos anteriormente, o Open Health é um movimento que irá revolucionar positivamente o setor da saúde.

Quando dizemos que o movimento Open Health, é o “Open Banking” do ecossistema da saúde, não é uma comparação sem embasamento.

Tanto os bancos quanto as instituições de saúde têm suas semelhanças: ambos são conhecidos mundialmente por trazer empecilhos ao usuário no acesso e o compartilhamento dos dados de seus clientes. 

Felizmente, essa luta que perdura há anos está em processo avançado de mudança de mindset. Quando observamos o segmento bancário, vários países, como por exemplo: Reino Unido, Rússia, Austrália, Nova Zelândia, Índia, Coreia do Sul, Japão, Arábia Saudita, Nigéria, Quênia, México e regiões (União Europeia) passaram a regular o compartilhamento de informações financeiras, ‘decretando’ o cliente como o principal autorizador e consentidor do acesso aos dados. 

Agora, falando somente sobre o segmento da saúde, o compartilhamento dos “registros digitais dos pacientes”, mais conhecidos como EHRs (Electronic Health Records),o processo tem demorado mais tempo, principalmente com a chegada da LGPD - Lei Geral de Proteção de Dados.

Desta forma, o Open Health  assim como o Open Banking, conta com uma regulação que possibilita a integração da cadeia de saúde de forma segura (criptografada), abrangendo o consentimento total do usuário.

Podemos dizer então que, o movimento Open Health permitirá que cada usuário possa criar sua própria plataforma de “serviços médicos”, utilizando diversos players e múltiplos serviços de diferentes fornecedores, incluindo os serviços públicos.

Assim,  é gerado a competitividade e integrações  sólidas entre a saúde pública e a privada, beneficiando toda a escala da saúde.

Como fica a Indústria Farmacêutica?

A pandemia do Covid-19 trouxe mudanças significativas para todos os setores da indústria, inclusive para as farmácias, que passaram a receber as prescrições médicas em formato digital.

Em pesquisa realizada pela empresa Memed:

  • 93% das drogarias parceiras desejam continuar recebendo as receitas digitais;
  • 100% dos médicos querem que as receitas continuem digitais mesmo após a pandemia;
  • Com relação aos formatos de prescrição que os pacientes têm maior preferência, foi apontado que 54% preferem receber via WhatsApp, 42% impressa, 36% e-mail, 34% SMS e 11% manuscrita. 

Como pontuado por Ricardo Moraes, um dos cofundadores da Memed, durante entrevista exclusiva à The Shift:

“Há uma mudança de hábito. Antes da pandemia, nós tínhamos dificuldade de ganhar escala porque as farmácias não queriam aceitar as receitas. Uma vez que esse limite é estendido, as pessoas sentem os benefícios da solução”. 

Vale ressaltar que, o crescimento da utilização de dados ou a ciência dos dados na transformação digital que hoje permeia o mercado, traz uma série de ações de suporte à decisão clínica utilizando a vasta gama de dados e informações e evidências que passaram a estar disponíveis.

Pouco, no entanto, é feito no sentido de orientar a indústria farmacêutica em seus trabalhos no mercado, por não ter muitas vezes acesso aos dados dos pacientes, e até dos médicos.

Mas a indústria tem muito a ganhar:

  • Reduzir o custo de desenvolvimento, testes e pesquisa de novos produtos.
  • Mais rapidez no lançamento de novos produtos.
  • Ampliar a efetividade dos produtos.
  • Personalização da saúde
  • crescimento de soluções que vão atender na ponta o cuidado individual, onde o próprio paciente fará seus exames diagnósticos.

Conheça os benefícios do movimento Open Health para a Indústria Farmacêutica

Além dos tópicos citados anteriormente, outros benefícios se destacam, tais como: 

  • Tenha dados assertivos e acompanhe seus pacientes em sua jornada de tratamento.
  • Agilidade no lançamento de novos produtos
  • Acompanhamento da efetividade dos medicamentos
  • Inteligência Artificial monitorando perfis de consumo
  • Redução dos custos de operacionais de a ponta a ponta
  • Controle das necessidades de produção
  • Amplie a "recompra programada"
  • Acompanhe o tratamento e resultados de cada paciente
  • Obtenha dados estratégicos com health techs parceiras

Quer fazer parte da transformação?

 Seja uma instituição parceira!

Além de ter a oportunidade de construir um dos movimentos mais importantes do país, há alguns benefícios em apoiá-lo ativamente, ajudando a divulgá-lo, produzindo conteúdos, participando de eventos, atraindo novos apoiadores, tendo a sua marca vinculada ao OHBR (Open Health Brasil), acesso direto a outros stakeholders, entre outros.